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Edição de 18 de março de 2019
Empresas, lideranças empresariais e empreendedoras são agentes decisivas para a igualdade de gênero, trabalho decente e desenvolvimento sustentável.
Essa é a constatação da ONU Mulheres Brasil com base nos Princípios de Empoderamento das Mulheres (Women's Empowerment Principles – WEPs, na sigla em Inglês), que conta 198 adesões de empresas privadas e públicas no Brasil. O país é o terceiro no ranking internacional de 2.183 signatárias.
Globalmente, a desigualdade de gênero no mercado de trabalho gera uma perda média de 15% nas economias dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No Brasil, a maior participação da mulher no mercado de trabalho e também uma maior projeção profissional aumentaria o PIB em 3,3% – seriam 382 bilhões de reais a mais na economia, conforme o Banco Mundial.
As oportunidades de emprego para mulheres melhoraram pouco desde o início dos anos 1990, disseram especialistas trabalhistas da ONU na quinta-feira (7), alertando que as trabalhadoras ainda são penalizadas por ter filhos e cuidar deles.
"Uma série de fatores está bloqueando a igualdade no emprego, e o que desempenha o maior papel é o cuidado", disse Manuela Tomei, diretora do Departamento de Condições de Trabalho e Igualdade da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
"Nos últimos 20 anos, a quantidade de tempo que as mulheres gastaram com cuidados não remunerados e trabalho doméstico quase não diminuiu", disse ela, enquanto a participação dos homens aumentou "em apenas oito minutos por dia". Nesse ritmo de mudança, serão necessários mais de 200 anos para alcançar a igualdade no tempo gasto em trabalho de cuidado não remunerado.
Para lembrar o Dia Internacional da Mulher, o Centro Internacional de Políticas para Crescimento Inclusivo (IPC-IG) selecionou artigos dedicados ao empoderamento das mulheres e à igualdade de gênero.
O tema escolhido este ano para lembrar a data foi "Pensar igual, construir de forma inteligente, inovar para mudar", cujo objetivo é buscar formas inovadoras de avançar na igualdade de gênero e no empoderamento das mulheres, particularmente nas áreas de sistemas de proteção social, acesso a serviços públicos e infraestrutura sustentável.
A igualdade de gênero é um direito humano básico e uma necessidade na busca por um mundo sustentável. Ao lado do empoderamento das mulheres, ela é vital para o alcance da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que prevê o respeito universal pela dignidade e pelos direitos humanos em um mundo onde todas as mulheres e meninas experimentem a igualdade de gênero completa em que todas as barreiras legais, sociais e econômicas sejam removidas.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) está empenhado em fazer desse cenário uma realidade. A Estratégia de Igualdade de Gênero 2018-2021, a terceira do tipo elaborada pela agência da ONU, fornece um roteiro para ampliar e integrar a igualdade de gênero em todos os aspectos do trabalho da Organização a fim de reduzir a pobreza, construir resiliência e alcançar a paz em comunidades e territórios, ajudando a acelerar o desenvolvimento sustentável.
Até 30 de abril, estão abertas as inscrições para a 14ª edição do prêmio Para Mulheres na Ciência. Iniciativa premiará jovens pesquisadoras brasileiras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática. As cientistas serão contempladas com uma bolsa-auxílio de 50 mil reais cada para dar prosseguimento aos seus estudos.
"Pensar em igualdade, construir de forma inteligente, inovar para a mudança" é o lema da quarta edição da campanha Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos, que a Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas para a América Latina e Caribe (FAOALC) lança nesta sexta-feira (8).
A desigualdade de gênero e a discriminação contra as mulheres é uma das causas estruturais da pobreza rural e um dos maiores desafios para os países da América Latina e do Caribe.
A pobreza rural afeta mais as mulheres do que os homens: entre 2007 e 2014, o índice de mulheres inseridas na pobreza rural na região aumentou de 108,7 para 114. Por sua vez, o índice de mulheres em extrema pobreza aumentou de 113 para 114,9 no mesmo período.
Neste 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, a Rede Brasil do Pacto Global da ONU reiterou seus esforços em promover a equidade de gênero no mercado de trabalho.
A Rede Brasil se empenha para que, em 2019, mais empresas se comprometam com os Princípios do Empoderamento da Mulher, também conhecidos como WEPs.
O WEPs é uma ferramenta do Pacto Global e da ONU Mulheres que oferece sete passos para guiar empresas no empoderamento das mulheres no ambiente de trabalho.
Em comunicado publicado em suas redes sociais, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lamentou nesta quarta-feira (13) o ataque a tiros ocorrido na escola estadual Professor Raul Brasil em Suzano, região metropolitana de São Paulo (SP). O ataque deixou ao menos oito vítimas, sendo cinco alunos, duas funcionárias e um empresário.
O Governo Federal realiza nos dias 13 e 23 de março mais duas etapas do programa de interiorização de refugiados e migrantes venezuelanos que vivem atualmente em Boa Vista, capital de Roraima. Com as duas viagens, o número de estrangeiros realocados para outros estados brasileiros chegará a 5.250. Projeto das autoridades tem o apoio da ONU Brasil.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) realizou na semana passada (12 e 13) em Brasília (DF) uma oficina para discutir o fortalecimento de políticas públicas para combater a escravidão moderna na região latino-americana e caribenha.
A iniciativa contou com a participação de representes governamentais de Brasil e Colômbia, bem como de representantes de OIM, Embaixada Britânica, Organização dos Estados Americanos (OEA) e pesquisadores de Brasil, Colômbia e Venezuela.
Em visita ao Rio de Janeiro para a estreia nacional de seu primeira longa-metragem 'Os Afortunados', a cineasta argelina Sofia Djama acredita que a luta pelos direitos das mulheres é uma pauta universal, independentemente do país ou da religião em que se vive. Para a diretora, não existe democracia sem direitos para a população do gênero feminino e sem respeito pelas minorias.
O filme 'Os Afortunados' é parte da programação da Mostra de Cinema Árabe Feminino, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na capital fluminense, até 25 de março. Festival reúne 37 produções de mais de dez países árabes. A entrada é franca.
O Banco Mundial e o governo da Paraíba assinaram na quarta-feira (13), em Brasília (DF), projeto para melhorar o acesso a água, reduzir a vulnerabilidade agroclimática e aumentar o acesso da população rural aos mercados. A meta é atender 150 mil pessoas.
O projeto investirá em sistema de abastecimento de água em comunidades rurais e em tecnologias agrícolas que protegem os cultivos dos efeitos das mudanças climáticas, além de um sistema de informações sobre riscos agroclimáticos.
Ao longo de uma noite de insônia, a atriz brasileira e mulher trans Julia Katharine conta histórias sobre sua vida no filme 'Lembro Mais dos Corvos'. Corroteirista da produção, a artista falou com o Centro de Informação da ONU no Brasil (UNIC Rio) sobre os desafios de sua trajetória num país onde a expectativa de vida de uma transexual é de 35 anos de idade.
A iniciativa Curumim Cultural começou quando Bruno Lopes, morador de Samambaia, no Distrito Federal, percebeu que as crianças de seu bairro não tinham o costume de brincar ao ar livre. Na quadra em que vive, há muitos jovens que raramente eram vistos na rua, por diversos motivos, desde o fácil acesso aos equipamentos eletrônicos à sensação de insegurança que existe no ambiente externo.
O líder voluntário decidiu então criar um projeto que estimulasse a ocupação dos espaços públicos e a educação dos jovens por meio de atividades lúdicas. A iniciativa foi uma das vencedoras do prêmio Viva Voluntário em 2018, uma parceria entre a Casa Civil da Presidência da República e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A partir desta quinta-feira (14), o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) está sob a coordenação do cientista político Cleiton Euzébio de Lima. Ele assume a função de diretor interino após a saída de Georgiana Braga-Orillard, que esteve à frente do escritório de 2013 a 2019 e deixou o país para assumir o posto de representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em El Salvador.
Cleiton tem mais de dez anos de experiência com a resposta ao HIV no Brasil, tendo trabalhado com foco em prevenção e promoção da saúde e dos direitos humanos das pessoas vivendo com HIV e das populações mais vulneráveis ao vírus.
A brasileira Yara Maasri, de 34 anos, trabalha há mais de quatro na Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e já atuou em quatro países. Hoje, ela é oficial regional de avaliação de vulnerabilidade e targeting no escritório do ACNUR na Jordânia. Na semana que marca os oito anos da guerra na Síria, ela compartilhou os principais desafios dessa grave crise humanitária. Leia a entrevista.
Em Jardim Helian, na cidade de São Paulo (SP), a ONU Meio Ambiente apoiou moradores e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) a mapear problemas ambientais e habitacionais do bairro. O resultado foi a formulação de um plano com soluções urbanísticas, apresentado ao governo local e instituições financeiras.
"Todas com o braço direito na frente. Vamos dar três golpes mudando os braços". Entre gritos, sorrisos e palmas, cerca de 90 adolescentes e mulheres venezuelanas participaram de uma oficina de artes marciais promovida pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em Pacaraima (RR).
Realizada num abrigo de passagem para refugiados e migrantes, a atividade aconteceu na última sexta-feira em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, 8 de março.
No Rio de Janeiro (RJ), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) — braço regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) — afirmou nesta semana (12) que o estigma associado à hanseníase tem dificultado os esforços para acabar com a transmissão da doença.
Atualmente, mais de 200 mil novos casos de hanseníase são detectados no mundo a cada ano. Dessas ocorrências da doença, 80% são registradas em três países – Brasil, Índia e Indonésia.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou nesta sexta-feira (1) que casos de sarampo estão surgindo em níveis alarmantes no mundo, puxados por dez países — entre eles o Brasil —, responsáveis por mais de 74% do aumento, e por várias nações que tinham sido previamente declaradas livres da doença.
No Brasil, de agosto a setembro de 2018, o governo realizou uma campanha contra pólio e sarampo alcançando mais de 11 milhões de crianças com menos de 5 anos (97,89% de cobertura). O UNICEF encorajou as pessoas de todo o país a se vacinar e capacitou monitores que trabalham em abrigos para migrantes venezuelanos em Roraima para promover a vacinação entre as famílias. O UNICEF também incluiu a vacinação contra o sarampo como parte da estratégia Selo UNICEF, que alcança 1.924 municípios no Semiárido e na Amazônia.
O Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) convida os cariocas a utilizar a ferramenta da Prefeitura do Rio de Janeiro denominada Participa.Rio, cujo objetivo é elaborar o Plano de Desenvolvimento Sustentável do município, com o apoio do organismo da ONU.
A plataforma online pode ser acessada pelo endereço www.participa.rio, por meio da qual habitantes da capital fluminense poderão enviar opiniões para a elaboração do Plano, que conta com a participação do ONU-HABITAT e é baseado na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
O Brasil tornou-se o primeiro país a receber recursos financeiros do Fundo Verde para o Clima (GCF, na sigla em inglês) por ter reduzido com sucesso as emissões de gases de efeito estufa do desmatamento.
O pagamento do GCF, no valor de 96,5 milhões de dólares, é baseado nos resultados alcançados pelo Brasil no bioma Amazônia entre 2014 e 2015, que foram relatados e validados por especialistas da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC). Essa é a essência do REDD+, um mecanismo para recompensar e reconhecer países por terem reduzido seu desmatamento.
O pagamento será fundamental para guiar o Programa Piloto de Incentivo a Serviços Ambientais para a Conservação e Recuperação de Vegetação Nativa, intitulado "Floresta+", que será implementado pelo governo brasileiro com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
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