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Edição de 28 de fevereiro de 2019
O Brasil está no topo da lista dos 18 países mais diversos do mundo. Abriga entre 15% e 20% da diversidade biológica global, com mais de 120 mil espécies de invertebrados, cerca de 9 mil vertebrados e mais de 4 mil espécies de plantas. Com isso, surge um enorme potencial para impulsionar o crescimento econômico e a inclusão social, mas também uma enorme responsabilidade.
Com o apoio da ONU Meio Ambiente e do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações tem trabalhado para criar uma ferramenta abrangente para compilar dados e informações sobre a biodiversidade nacional.
Entre os participantes da cerimônia, estavam casais homoafetivos, que não têm sua união reconhecida legalmente na Venezuela. Também se casaram venezuelanos que se conheceram nos abrigos de acolhimento mantidos pela ONU e governo em Roraima. O relato é da Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).
Em Pacaraima (RR), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) reuniu 24 adolescentes venezuelanas na terça-feira (26) para uma roda de conversa sobre saúde sexual e reprodutiva. Encontro discutiu as transformações físicas e emocionais vividas durante a adolescência, além dos desafios associados à gravidez nessa fase da vida.
Em reunião com o ministro da Cidadania Osmar Terra, a diretora da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, lembrou iniciativas do governo federal já apoiadas pela agência da ONU. Um exemplo é o Programa Criança Feliz, que hoje atende mais de 500 mil crianças, sendo um dos maiores projetos do mundo voltados à primeira infância.
No Brasil, ação acontece em São Paulo (SP), às 8h30, no 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Evento tem a participação de Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres no Brasil.
Iniciativa tem por objetivo fomentar o debate sobre as oportunidades que o setor privado têm de promover a igualdade de gênero e o empoderamento econômico das mulheres.
O governo do Piauí e cinco prefeituras da Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Grande Teresina formalizaram na segunda-feira (25) seu compromisso e engajamento com as ações desenvolvidas no estado pelo projeto "Mulheres Resilientes = Cidades Resilientes", do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A iniciativa envolve os municípios de Teresina, Timon, Demerval Lobão, José de Freitas e Nazária.
Com o objetivo de orientar sobre o fortalecimento de políticas públicas a partir de uma perspectiva de gênero, a iniciativa desenvolverá, junto aos governos estadual e municipais, sugestões de ação em cinco áreas: educação para o trabalho e inclusão produtiva; enfrentamento à violência contra as mulheres; promoção da saúde das mulheres; melhoria da transversalidade de gênero nos equipamentos públicos; políticas de cuidados para redução da sobrecarga de responsabilidades concentradas nas mulheres.
Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil, deixou na sexta-feira passada (22) o cargo na agência das Nações Unidas para assumir a função de presidenta do Instituto Nacional das Mulheres do México (Inmujeres), o equivalente a ministra das Mulheres.
A ex-funcionária da ONU, que trabalhava para a Organização há quase 15 anos, foi nomeada para o posto pelo presidente mexicano Andrés López Obrador.
A ONU Mulheres está trazendo ao Brasil a "Aliança Sem Estereótipo", movimento que visa conscientizar anunciantes, agências e indústria da propaganda em geral sobre a importância de eliminar os estereótipos de gênero nas campanhas publicitárias.
Lançada em 2017 durante o Festival de Cannes, a iniciativa Unstereotype Alliance chega ao país sob coordenação da agência da ONU, com apoio da Associação Brasileira dos Anunciantes (ABA) e das empresas Unilever e Heads Propaganda. Grupo Boticário e Mastercard também anunciaram adesão. O país será o primeiro da América Latina a sediar o movimento.
A representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Florence Bauer, visitou nesta semana o estado do Pará, onde se reuniu na quinta-feira (21) com o governador Helder Barbalho. Dirigentes discutiram o apoio do estado ao Selo UNICEF, iniciativa que estimula e reconhece projetos municipais voltados para os direitos das crianças e adolescentes.
O Selo UNICEF é voltado para municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira. Dos 644 municípios que aderiram ao projeto na região amazônica, 115 são do Pará.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) concluiu nesta sexta-feira (22), em Brasília (DF), uma oficina sobre governança migratória e políticas de integração de estrangeiros no nível municipal. Voltada para gestores públicos, a formação foi realizada em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Capacitação faz parte de projeto da agência da ONU para aprimorar a resposta local à chegada de migrantes.
Lançada em fevereiro de 2017, a campanha Mares Limpos, da ONU Meio Ambiente, tem inspirado governos, empresas e cidadãos a se engajar na luta contra os plásticos descartáveis, que ameaçam a saúde dos oceanos, da vida marinha e dos próprios seres humanos.
Setenta e cinco países — da Argentina ao Iêmen — aderiram à iniciativa, comprometendo-se a combater os plásticos descartáveis, proteger suas águas territoriais e encorajar mais reciclagem. Compromissos junto à campanha cobrem mais de 60% dos litorais do mundo.
Primeira musa trans da escola de samba Mangueira, a carioca Patrícia Souza, de 25 anos, acredita que sua participação no desfile de segunda-feira (4) na Sapucaí trará mais diversidade ao Carnaval, o que por sua vez ajuda a visibilizar e apoiar a luta pelos direitos LGBTI no Brasil. Leia a entrevista concedida ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
Para apoiar os esforços de Maricá (RJ) na eliminação da extrema pobreza, o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) firmou neste mês (7) uma parceria com a Prefeitura do município e o Instituto Darcy Ribeiro. Cooperação visa mobilizar as diferentes secretarias do Executivo local para ampliar o acesso a serviços como saúde, educação e condições de vida.
Em novembro, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) vai participar de evento mundial no Rio de Janeiro (RJ) sobre aleitamento materno. Iniciativa é promovida pela Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN, na sigla em inglês). O aumento do aleitamento materno para níveis quase universais no mundo poderia salvar, anualmente, a vida de mais de 820 mil crianças com menos de cinco anos de idade.
A expansão de atividades produtivas insustentáveis, como a agropecuária intensiva, é uma das causas do desaparecimento da biodiversidade no mundo, o que por sua vez poderá comprometer a produção de alimentos e o próprio desempenho do setor agrícola no futuro. A conclusão é de relatório divulgado nesta sexta-feira (22) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Em artigo na imprensa brasileira sobre a tragédia de Brumadinho (MG), o coordenador da área econômica do Banco Mundial para o Brasil, Rafael Muñoz, afirma que falta transparência no monitoramento de riscos associados às barragens de rejeitos de mineração.
Especialista aponta para lacunas na fiscalização e indenização efetiva de obras e empreendimentos de grande porte e risco, onde muitas vezes interesses específicos prevalecem acima da lei.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) esteve presente na quinta-feira (21), na sede da Secretaria Estadual da Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP/RS), em Porto Alegre, para mais uma reunião de estruturação da Rede Estadual de Observatórios de Segurança Pública.
Os encontros, que ocorrem desde o final do ano passado, visam a fortalecer a integração sistêmica entre as bases de dados e informações do estado com as dos municípios gaúchos que possuem uma maior capacidade estatal de produção de informações e conhecimentos aplicados à dimensão do controle da criminalidade e de prevenção da violência.
O número de refugiados e migrantes da Venezuela em todo o mundo atualmente é de 3,4 milhões, informaram nesta sexta-feira (22) a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A Colômbia abriga o maior número de refugiados e migrantes da Venezuela, com mais de 1,1 milhão. O país é seguido por Peru, com 506 mil; Chile, 288 mil; Equador, 221 mil; Argentina, 130 mil; e Brasil, 96 mil. México e países da América Central e do Caribe também recebem um número significativo de refugiados e migrantes venezuelanos.
"Os países da região demonstraram uma tremenda solidariedade aos refugiados e migrantes da Venezuela e implementaram soluções engenhosas para ajudá-los. Mas esses números ressaltam a pressão sobre as comunidades anfitriãs e a necessidade contínua de apoio da comunidade internacional, num momento em que a atenção mundial está voltada para os acontecimentos políticos dentro da Venezuela", disse Eduardo Stein, representante especial de ACNUR-OIM para refugiados e migrantes venezuelanos.
A interiorização de venezuelanos chegou a Minas Gerais no último fim de semana. Na sexta-feira (15), desembarcaram no estado 37 dos 226 venezuelanos que participaram da estratégia do governo federal apoiada por agências da ONU no Brasil e por organizações da sociedade civil.
O trabalho de acolhimento foi articulado pela rede Acolhe Minas, liderada pelo Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) e pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), com apoio da Arquidiocese de Belo Horizonte, da Paróquia da Igreja da Boa Viagem e do Exército Brasileiro, entre outros atores.
O representante da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) para Brasil e Venezuela, Alessandro Amadio, participou na semana passada (15) de reunião em Foz do Iguaçu (PR) com representantes do SEBRAE dos estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso para discutir parcerias no desenvolvimento da cadeia de biogás no Brasil.
Estabelecido há mais de 30 anos como resposta à descoberta de que determinadas substâncias estavam criando um buraco na camada de ozônio, o Protocolo de Montreal é uma demonstração de que acordos internacionais para ações climáticas podem, de fato, alcançar metas ambiciosas.
No país, as ações do Protocolo são coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e implementadas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ).
Cerca de 19 mil famílias do Piauí estão sendo beneficiadas pelo projeto Viva o Semiárido, uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).
O componente educacional do projeto trabalha o contexto do semiárido entre alunos das escolas públicas. Livros didáticos apresentarão às crianças e jovens uma forma lúdica de lidar com o semiárido, impulsionando a valorização dessa região brasileira pelas próximas gerações.
Apesar de o Artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos prever que "todo ser humano tem direito à educação", o cordelista cearense Tião Simpatia teve este direito negado. Analfabeto até os 15 anos, não conseguiu estudar porque não havia escola perto de sua casa, na zona rural da cidade de Granja (CE). Hoje, ele conscientiza jovens por meio da literatura de cordel.
Após visitar dezenas de escolas no Ceará para mostrar o Cordel da Lei Maria da Penha, Tião lançou no fim de 2018 o Cordel da Carta das Nações Unidas, inspirado no tratado que fundou a Organização, em 1945. Segundo o poeta popular, o objetivo é popularizar e facilitar a compreensão do texto da Carta. Leia a entrevista completa.
A representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Socorro Gross, disse na quinta-feira (14) ao secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, que vai acompanhar, sistematizar e divulgar ao mundo as boas práticas em saúde materna desenvolvidas no estado.
O apoio dado pela OPAS/OMS ao Maranhão é, atualmente, feito com a mobilização de recursos próprios da Organização e do Termo de Cooperação 96. Esse acordo busca, entre outras ações, reestruturar a rede de atenção materno-infantil em todo o estado e articulá-la ao sistema de vigilância em saúde local para diminuir os indicadores de morbimortalidade, especialmente entre mulheres e crianças.
O 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans, tem como objetivo dar visibilidade à população trans, que inclui travestis, mulheres transexuais e homens trans. Essa visibilidade se faz necessária principalmente porque o Brasil é um dos países que mais agridem pessoas LGBTI, sobretudo travestis e transexuais.
Nesse contexto, um desafio se levanta: como garantir a sobrevivência dessa população? Como tornar a sociedade mais inclusiva e plural, garantindo o cumprimento de direitos e adotando políticas que reconheçam o outro em sua cidadania, especialmente em relação ao atendimento na rede de saúde pública? Leia mais na reportagem especial do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Estima-se que ocorram de 20 a 30 mortes relacionadas à AIDS todos os dias na Venezuela. O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) trabalha com parceiros nacionais e internacionais para garantir o abastecimento do país com remédios e suprimentos para os serviços de HIV.
A ONU Brasil, a partir da Campanha Livres & Iguais, lançou na quarta-feira (13) a primeira edição do projeto Trans-Formação em Salvador (BA) e região metropolitana do município. O objetivo é fortalecer lideranças e formar redes entre ativistas trans.
As inscrições podem ser feitas até 21 de fevereiro pelo público trans soteropolitano que queira participar do projeto ou ser consultor para sua implementação.
As duas primeiras edições do Trans-Formação ocorreram no Distrito Federal e entorno em 2017 e 2018 e formaram mais de 40 pessoas trans – entre travestis, mulheres e homens trans e pessoas não binárias – com idade entre 17 e 55 anos. A iniciativa promoveu oficinas sobre educação, saúde, empregabilidade, mídia, direitos humanos, autocuidado e participação social, acompanhadas em programas de mentoria.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a vacinação contra febre amarela aos viajantes internacionais que se deslocarem às áreas do Brasil onde circula o vírus causador da doença. A decisão foi publicada no Disease Outbreak News, comunicado que busca informar os países sobre surtos que estão ocorrendo em várias localidades do mundo.
Segundo o informe, os casos em humanos notificados de julho de 2018 a janeiro de 2019 em nove municípios do estado de São Paulo, bem como a confirmação de casos em humanos e epizootias (mortes de macacos) por febre amarela no estado do Paraná, marcam o início do que poderia ser uma terceira onda (a primeira entre 2016 e 2017 e a segunda entre 2017 e 2018) e uma progressão do surto em direção às regiões Sudeste e Sul do país.
O desemprego está em queda globalmente, mas as condições de trabalho não melhoraram, disse as Nações Unidas nesta quarta-feira (13), alertando que alguns negócios impulsionados por novas tecnologias "ameaçam minar" conquistas sociais das últimas décadas.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 3,3 bilhões de pessoas empregadas no mundo em 2018 não tinham níveis adequados de segurança econômica, bem-estar material ou oportunidades para avançar.
Em mensagem para o Dia Mundial do Rádio, comemorado neste 13 de fevereiro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que o meio de comunicação seja usado para promover o diálogo, a tolerância e a paz. Dirigente lembrou que o rádio alcança mais pessoas no mundo do que qualquer outro meio de comunicação.
No Brasil, a UNESCO marca a data com uma homenagem a Ricardo Boechat, jornalista que, segundo o organismo internacional, "fez do rádio sua maior vocação".
Mensagens de áudio sobre diálogo, tolerância e paz – tema do Dia Mundial do Rádio (13/2) para este ano – foram enviadas pelos seguidores da UNESCO no Brasil. Depoimentos foram publicados nas redes sociais e disponibilizados para emissoras de rádios.
A cooperação entre a agência da ONU e o Ministério Público Federal (MPF) prevê apoio à gestão em situações de crise, como desastres naturais, emergências sanitárias e processos migratórios.
Para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, iniciativa é importante para o atual momento que vive o mundo, com movimentos discriminatórios e xenofóbicos.
Mulheres em situação de refúgio no Brasil, empresas e representantes da ONU se reuniram neste mês (7), em São Paulo (SP), para discutir as etapas da contratação de refugiadas. Encontro fez parte do Empoderando Refugiadas, projeto da Rede Brasil do Pacto Global, da Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e da ONU Mulheres. A iniciativa promove a inserção de estrangeiras no mercado de trabalho brasileiro.
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