29 de novembro de 2016

Alzheimer - parte 2 - As Causas

As causas de maior parte dos casos de Alzheimer são ainda desconhecidas, exceto em 1-5% dos casos onde têm sido identificadas diferenças genéticas. Existem diversas hipóteses que tentam chegar a uma explicação para a origem da doença:

Genética

Com base em revisões de estudos entre gêmeos e família, a hereditariedade genética da doença de Alzheimer varia entre 49% e 79%. Cerca de 0,1% dos casos são formas familiares de transmissão autossômica dominante, as quais geralmente ocorrem antes dos 65 anos de idade. Esta forma da doença é denominada doença de Alzheimer familiar. A maior parte dos casos de Alzheimer familiar autossômico dominante é atribuída a mutações em um de três genes: os que codificam a proteína precursora amilóide (PPA) e as presenilinas 1 e 2 A maior parte das mutações nestes genes aumenta a produção de uma pequena proteína denominada 42, a qual é o principal componente das placas senis. Algumas das mutações apenas alteram a proporção entre a Aβ42 e as outras formas principais, como a Aβ40, sem, no entanto aumentar a quantidade de Aβ42. Isto sugere que as mutações das presenilinas podem provocar a doença, mesmo que diminuam a quantidade total de Aβ produzida.
A maior parte dos casos de Alzheimer não evidencia transmissão autossômica dominante, sendo nesse caso denominados "doença de Alzheimer esporádica". Nestes casos, as diferenças genéticas e ambientais podem constituir fatores de risco. O fator de risco genético melhor compreendido é a hereditariedade do alelo ε4 da apolipoproteína E(APOE). Entre 40 e 80% das pessoas com Alzheimer possuem pelo menos um alelo APOEε4 allele. Este alelo aumenta o risco de vir a sofrer da doença em três vezes nos heterozigotos e quinze vezes nos homozigotos. Tal como em muitas doenças humanas, os fatores ambientais e modificadores genéticos resultam em penetrância incompleta. Por exemplo, algumas populações nigerianas não exibem a relação entre a quantidade de APOEε4 e a incidência ou idade habitual de início da doença observada em outras populações humanas. As mutações no gene TREM2 têm sido associadas a um risco 3 a 5 vezes maior de vir a desenvolver Alzheimer. Os estudos de associação pangenômica recentes verificaram a existência de dezenove áreas nos genes que aparentam afetar o risco de Alzheimer.

Hipótese colinérgica

A hipótese mais antiga, na qual se baseia a maior parte das terapêuticas farmacológicas, é a hipótese colinérgica. Esta hipótese propõe que a doença de Alzheimer seja provocada por uma insuficiência na síntese do neurotransmissor acetilcolina. Esta hipótese não reúne atualmente apoio generalizado, em grande parte porque a medicação para o tratamento da deficiência em acetilcolina não tem demonstrado ser eficaz. Têm sido também propostos outros efeitos colinérgicos; por exemplo, a agregação em grande escala de amilóides, que provoca neuro inflamação generalizada.

Hipótese amilóide

Em 1991, a hipótese amilóide postulou que os depósitos extracelulares de beta amilóides (Aβ) são a causa fundamental da doença de Alzheimer. Este postulado baseia-se na localização do gene da proteína precursora amilóide no cromossoma 21 e no fato da quase totalidade das pessoas com trissomia 21, as quais têm uma cópia adicional de genes, manifestarem Alzheimer antes dos 40 anos de idade. Para, além disso, existe uma isoforma específica da apolipoproteína, denominada APOE4, que é um fator de risco genético significativo para a doença. Enquanto que as apolipoproteínas aumentam a separação dos beta amilóides, algumas isoformas, como a APOE4, não são muito eficazes nesta tarefa e provocam a acumulação excessiva de amilóides no cérebro. Existem ainda evidências adicionais na descoberta de que ratos transgênicos que expressam uma forma mutante da APP humana desenvolvem placas amilóides fibrilares e patologia cerebral semelhante a Alzheimer.
Uma vacina experimental demonstrou ser eficaz a eliminar placas de amilóides durante ensaios clínicos em seres humanos, embora não tenha tido qualquer efeito significativo na demência. Isto levou os investigadores a suspeitar de que os oligômeros fossem a principal forma patogênica das Aβ. Estes oligômeros, também denominados ligantes difusos derivados do amilóide (ADDL), ligam-se a um receptor de superfície nos neurônios e alteram a estrutura da sinapse, interrompendo assim a comunicação entre os neurônios.  Um dos possíveis receptores dos oligômeros Aβ é a proteína prião, a mesma proteína associada à doença das vacas loucas e à condição humana derivada, a doença de Creutzfeldt-Jakob, pelo que existe a possibilidade destas doenças neurodegenerativas estarem relacionada com a doença de Alzheimer. Em 2009 esta hipótese foi atualizada, sugerindo que um dos principais responsáveis pela doença não seria o próprio beta amilóide, mas um parente próximo da proteína beta amilóide. Esta teoria sustenta que o mesmo mecanismo amiloidal que desliga as ligações entre os neurônios no cérebro durante o crescimento rápido no início da vida pode ser mais tarde espoletado pelos processos de envelhecimento e provocar a atrofia neuronal da doença de Alzheimer.

Hipótese da proteína tau


A hipótese da proteína tau propõe que a doença seja desencadeada por anormalidades na proteína tau. Neste modelo, a proteína tau hiper fosforilada começa por se associar a outras cadeias de tau, formando novelos neurofibrilares no interior das células nervosas. Quando isto ocorre, os micro túbulos desintegram-se, destruindo o sistema de transporte dos neurônios. Isto pode provocar inicialmente disfunções na comunicação bioquímica entre os neurônios e numa fase posterior a morte das células.


Outras hipóteses

A doença de Alzheimer interrompe a homeostase celular do cobre, ferro, e zinco iônicos, embora não seja ainda claro se isto é causa ou consequência das alterações nas proteínas. Estes íons afetam e são afetados pela proteína tau, APP e APOE. Alguns estudos revelaram existir um risco acrescido de desenvolver Alzheimer na presença de alguns fatores ambientais como a ingestão de metais, sobretudo de alumínio. No entanto, a qualidade de alguns destes estudos tem sido alvo de críticas, e outros estudos concluíram que não existe qualquer relação entre estes fatores ambientais e o desenvolvimento de Alzheimer. Alguns investigadores levantaram também a hipótese do cobre na dieta poder desempenhar algum papel de causa.
Outra hipótese sustenta que a doença possa ser causada pela desagregação da mielina no cérebro devido à idade, processo que liberta ferro e provoca ainda mais lesões. Os processos homeostáticos de reparação da mielina contribuem para o desenvolvimento de depósitos protéicos, como os beta amilóides ou a proteína tau. Tem também sido proposto que o tipo 1 do vírus da herpes símplex desempenha um papel de causa em pessoas portadoras de versões susceptíveis do gene APOE. O stress oxidativo pode também ter um papel significativo na formação da doença.
As pessoas com Alzheimer revelam uma perda de 70% das células do cerúleo, as quais para além de serem neurotransmissoras, fornecem noradrenalina, um agente anti inflamatório nos micro ambientes em volta dos neurônios, das células da glia e dos vasos sanguíneos no neocórtex e no hipocampo. Demonstrou-se também que a noradrenalina estimula a micróglia de ratos a suprimir a produção de citosinas induzidas por Aβe a fagocitose de Aβ. Isto sugere que a degeneração do cerúleo pode ser responsável pelo aumento da deposição de Aβ no cérebro de pessoas com a doença.

Fatores de risco


O fumo de tabaco é um fator de risco significativo de Alzheimer. Os marcadores sistêmicos do sistema imune inato são também fatores de risco para o Alzheimer de aparecimento tardio. Existem também evidências conjeturais de que a exposição à poluição do ar possa constituir um fator para o desenvolvimento de Alzheimer. Embora alguns estudos tenham sugerido que os campos eletromagnéticos de Frequência extremamente baixa possam aumentar o risco de Alzheimer,  as revisões posteriores sustentam que esta hipótese requer investigações epidemiológicas e laboratoriais. 

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