La liberté d'expression - Je ne suis pas
Charlie!
Nos últimos dias e semana o que
mais ouvimos ou lemos nos jornais e na internet é o assunto liberdade de expressão
e eu sou Charlie. Mas o que é liberdade?
Até onde vai nossa liberdade? Entendo que nossa liberdade, principalmente
a de expressão, se limita até os limites da liberdade do próximo e vice-versa. A
liberdade de expressão deve sempre ser coerente, serena e respeitosa. Concordo
com o Papa Francisco quando diz que toda liberdade de expressão tem que ter seus
limites. Entendo que maior que a liberdade de expressão de um ou uns, é a
liberdade de ser e existir de uma pessoa ou um povo. Quando ironizamo-los em
sua forma de ser, agir e pensar, não estaríamos fazendo Bullying.
Jamais poderia ser Charlie. Tenho
princípios e estes princípios são o respeito e amor ao próximo, seja ele quem
for. Independente de suas convicções e crenças. Do seu modo de ser e agir,
desde que sejam dentro de princípios, éticos, morais e sociais.
Nada, mas dada mesmo! Justifica o
assassinato de um ser humano, nada justifica o terrorismo. Porém penso que essa
equipe do Charlie Hebdo procurou e encontrou. Eram quatro homens que se
esqueceram de crescer, verdadeiros moleques irresponsáveis, que se julgavam
acima de tudo e todos, verdadeiros deuses da verdade, escudados na chancela da liberdade
de expressão. Tão irresponsáveis que provocaram tudo isso e deixaram a Europa e
o ocidente em um verdadeiro clima de tensão e medo. Do mesmo modo os mulçumanos
que hoje vivem a sobra da insegurança e incertezas. Lamento ter que dizer isso,
mas eles já foram tarde e de preferência que tenham ido ao inferno.
Em sua passagem por entre os
homens Jesus Cristo, um Judeu, nos deixou a seguinte mensagem ou mandamento:
“Eu
vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim
também vós deveis amar-vos uns aos outros (Jo 13,34)”.
Certamente você gostaria de saber quando foi que Jesus disse essas
palavras. Pois bem, Ele falou assim antes que iniciasse a sua Paixão. Porque
foi então que Ele fez um discurso de despedida que é o seu testamento, do qual
fazem parte essas palavras. Imagine, então, o quanto elas são importantes!
Se ninguém se esquece das palavras ditas por um pai antes de morrer,
quanto mais, quando se trata das palavras de um Deus!
Então, leve-as muito a
sério e, juntos, vamos procurar entendê-las profundamente...
É isso! Quando amamos nosso próximo, nosso semelhante, Nós não o julgamos,
apenas o respeitamos e sua forma de ser e existir.
Sigo me perguntando: Aonde e
quando nós humanos banalizamos a vida, o existir. Em qual momento degeneramos a
sagrada instituição da família, da sociedade e da pessoa. Hoje se tornou mais fácil
dar um tiro em seu desafeto, do que ofertar-lhe uma rosa. Fazer um atentado a
bombas a um grupo, do que simplesmente dar-lhe um sincero e verdadeiro abraço
de desagravo.
Eu não sou Charlie!
Eu sou Jesus Cristo, Buda, Maomé, Moises ou Levi...
Eu sou amor e respeito ao meu semelhante.
Eu sou Deus acima de todas as coisas. Seja lá qual for à denominação que ele tenha. Deus, Alá...
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